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Artigo técnico

As 6 tendências mais importantes em grupos geradores para Data Centers em 2025

As 6 tendências mais importantes em grupos geradores para Data Centers em 2025

Na era digital, os data centers ou Centros de Processamento de Dados (CPDs) tornaram-se infraestruturas críticas protagonistas. Estes centros permitem o funcionamento de serviços digitais essenciais, desde a banca online até as plataformas de streaming ou as redes sociais.

Um dos pilares essenciais sobre os quais se constrói um data center é a sua continuidade operacional. Tanto é assim que, qualquer interrupção no fornecimento pode desencadear consequências catastróficas, incluindo a perda de dados críticos, quedas de servidores e um impacto financeiro significativo para as empresas que dependem desses centros. É aqui que os grupos geradores desempenham um papel fundamental.

Grupos geradores para Data Centers: Resiliência, continuidade e sustentabilidade

Os grupos geradores são a fonte de energia mais estável e fiável com que um data center pode contar face a qualquer flutuação na rede elétrica. Nos últimos anos, esses geradores evoluíram para responder aos desafios modernos, como a otimização do consumo de combustível ou a necessidade de soluções mais sustentáveis. Essa transformação é impulsionada pelas exigências de eficiência e regulamentos ambientais cada vez mais restritivos, o que fomenta o surgimento de inovações significativas no setor.

Neste artigo, abordamos as principais tendências no setor de grupos geradores para data centers.

1. Integração com fontes de energia renováveis

Uma das tendências mais importantes no design de grupos geradores para CPDs é a sua integração com fontes de energia renováveis, como a solar e a eólica. A possibilidade de utilizar sistemas de armazenamento de energia e sistemas híbridos que combinem a geração de energia a partir de combustíveis fósseis com energias renováveis está mudando o panorama dos centros de dados. Esses sistemas híbridos não só reduzem as emissões de carbono, como também diminuem o consumo de combustível e os custos operacionais a longo prazo.

Empresas tecnológicas líderes têm avançado na integração de energias renováveis, utilizando energia solar ou eólica em seus centros de dados, o que lhes permitiu reduzir seus custos operacionais e emissões de carbono a longo prazo, embora, evidentemente, mantenham os grupos geradores como sistemas de backup para garantir a estabilidade do fornecimento.

Um exemplo destacado é o Centro de Dados da Apple em Maiden, Carolina do Norte, abastecido, principalmente, com energia solar e células de combustível alimentadas com biogás. Embora a instalação dependa principalmente de fontes renováveis para cobrir suas necessidades energéticas, ela também conta com grupos geradores de backup que garantem o fornecimento contínuo caso as fontes renováveis não consigam cobrir toda a demanda ou haja interrupções no fornecimento elétrico.

2. Otimização do consumo de combustível

Outra tendência no setor é a otimização do consumo de combustível por meio do uso de tecnologias avançadas de controle e monitorização. Os sistemas modernos de gestão de energia permitem ajustar a carga dos geradores de forma mais precisa, otimizando o consumo de combustível. Isso não só melhora a eficiência operacional, como também estende a vida útil dos equipamentos e reduz os custos de manutenção.

3. Inteligência Artificial e Machine Learning na Gestão de Geradores

O uso de Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning (ML) no controle de grupos geradores é outra tendência emergente. Permite-nos analisar dados em tempo real e ajustar automaticamente o funcionamento dos geradores para otimizar o desempenho e minimizar o consumo de combustível. Por exemplo, com o uso de IA no campo da geração de energia, seremos capazes de gerar padrões de previsão da demanda de energia e ajustar o funcionamento dos equipamentos para atender essa demanda de maneira mais eficiente.

4. Grupos geradores a gás natural e biogás

Os grupos geradores a gás natural e biogás estão ganhando terreno como alternativas aos geradores a diesel tradicionais. Esses equipamentos emitem menos gases de efeito estufa, o que os torna uma opção mais sustentável para os Data Centers. Além disso, o biogás, que é produzido a partir de resíduos orgânicos, oferece a vantagem adicional de ser uma fonte de energia renovável.

Em definitivo, os grupos geradores a gás natural e biogás não só reduzem as emissões, mas também são menos dispendiosos a nível operacional, pois, de forma geral, requerem menos combustível.

5. Escalabilidade para adaptar-se às necessidades do CPD

A demanda por flexibilidade e escalabilidade nos Centros de Processamento de Dados levou ao desenvolvimento de instalações modulares, entendendo por instalações modulares aquelas que podem “expandir-se” ou “reduzir-se” conforme as necessidades energéticas do centro de dados, permitindo assim uma melhor gestão dos recursos e maior eficiência.

Dessa forma, cada vez mais CPDs estão em processo de expansão, adicionando grupos geradores à medida que suas demandas energéticas aumentam, em vez de superdimensionar as instalações. Eles obtêm a vantagem de que o investimento inicial é reduzido e fazem um uso mais consciente dos recursos conforme suas necessidades crescem.

6. Redução do ruído e das vibrações

À medida que os Data Centers se aproximam das áreas urbanas, a redução do ruído e das vibrações tem ganhado destaque. As novas tecnologias no design de grupos geradores têm abordado esse problema por meio do uso de materiais de isolamento acústico avançados e sistemas de amortecimento de vibrações mais sofisticados. Essas medidas não só melhoram o ambiente de trabalho no CPD, como também facilitam o cumprimento de normas ambientais mais rigorosas.

O uso de capôs com materiais compostos que absorvem o som, junto com sistemas de escape otimizados, tem permitido reduzir o nível de ruído dos geradores sem comprometer seu desempenho.

O futuro dos grupos geradores para Data Centers: Falemos de inteligência energética

O conceito de “inteligência energética” está se tornando um pilar fundamental na gestão dos Centros de Processamento de Dados. Esta tendência implica a integração de todas as fontes de energia disponíveis (incluindo a rede elétrica, energia renovável, baterias e grupos geradores) em um sistema de gestão unificado e altamente automatizado. Este enfoque não só otimiza o uso da energia, como também melhora a resiliência e a sustentabilidade do CPD.

Dessa forma, contar com um sistema de inteligência energética nos permite, por exemplo, priorizar o uso de energia renovável quando estiver disponível e utilizar os geradores apenas quando for imprescindível. Também facilita prever a demanda de energia com base em padrões históricos e ajustar o fornecimento conforme necessário, reduzindo assim o consumo de combustível e as emissões.

Em definitivo, o futuro dos CPDs está ligado à inovação na geração e gestão de energia. Um futuro no qual os profissionais do setor precisam estar atentos a essas tendências e preparados para adotá-las, garantindo que suas instalações não só atendam às exigências atuais, mas também estejam prontas para enfrentar os desafios energéticos do amanhã.

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